Depois de algumas insistências (de minha parte) em não fazer
esta postagem e após longo período parado na escrita volto aqui para escrever
sobre...carona. Isso mesmo carona. Será uma série de postagens descrevendo
algumas caronas – inusitadas, perigosas, aventureiras, incríveis – que tive ao
longo da graduação. Não me pergunte quantas postagens serão nem a
periodicidade, pois esta resposta nem tenho ainda. Mas, vamos ao que
interessa!!
A saga de um caroneiro – episódio 1.
A saga de uma graduação começa lá no seu ensino médio em que
temos que tomar decisões difíceis que poderão reger completamente o nosso
futuro. Tendo isto solucionado partimos para decidir em qual universidade/faculdade
cursar (onde passar no vestibular... tô ficando velho porque aqui é só pelo
Enem agora, rsrs), algo um tanto difícil também. Superado estas fases (só passei
no vestibular da UESC para Física) tive que vir morar em Itabuna e no dia que
fui fazer a matrícula, um amigo (Alambique) disse para Marcelão e eu (recém
calouros chegados na república) que iríamos para a UESC de carona. Tudo bem –
concordei – só que estava imaginando que algum amigo dele ia dar carona e tudo
tranquilo. Porém, saímos de casa e fomos andando e eu esperando chegar na casa
de algum amigo dele e assim irmos para a UESC e essa casa que nunca chegava mal
sabendo eu que passaria por aquela estrada ainda muitas vezes. Depois de uns
quinze minutos de caminhada (imaginando de onde ia surgir a tal carona),
estamos nós na saída de Itabuna para Ilhéus, pois a UESC fica na rodovia Jorge
Amado que liga estas duas cidades, e ele
falou: “Estica o braço assim pra pedir carona!” (ver imagem abaixo, rsrs)
Não entendi nada, mas fiz! Não
demorou muito e um cara, solidário a nós deu-nos carona!!! Entramos no carro e
eu ainda meio curioso tentando entender
que fenômeno estranho era aquele que estava entrando. Saudamos e agradecemos
pelo gesto e ele disse que gostava de dar carona e perguntou quanto tinha sido
o jogo do Bahia (para outros BAHÊA). E eu não sabia porque torço pro Mengão e
tinha arrumando rápidos as coisas para mudar para Itabuna e não tinha
acompanhado a rodada dos estaduais. Enfim, chegamos à UESC e agradecemos mais
uma vez ao motorista e fomos começar outra saga (aí já é outra história). Nunca
me esquecerei deste dia, pois foram tantas caronas que me ajudaram em momentos
bons e ruins ao longo da trajetória ( e
pretendo relatar aqui), que me ajudaram a conhecer tantas pessoas de várias
personalidades, culturas e lugares, ajudando também a conhecer músicas novas, a
prosseguir no curso com conselhos. Tudo isto pretendo expor aqui. Termino este
post agradecendo aos motoristas que “financiaram” minha graduação! E um
conselho aos novos motoristas: Dê carona ao estudante, faz bem a ele e a você!
Até a próxima carona!